Nossa Promessa é o ponto de partida para a vida Escoteira e marca um compromisso solene, feito por cada escoteiro(a) como um indicador de seu comprometimento com os valores do Movimento Escoteiro. Ela se baseia em afirmar sua vontade de se desenvolver como uma pessoa íntegra, que quer viver de acordo com os princípios da Lei Escoteira e servir aos outros. No Ramo Lobo esses princípios também estão presentes, apenas de maneira mais lúdica.
A formulação da Promessa vem sendo resultado de refinamentos ao longo de mais de um século, mas continua representando a mesma essência proposta por Baden-Powell em sua origem, atualmente compilada em um texto que resume diversos aspectos importantes em qualquer compromisso:
– A intenção de cumpri-la, aceitando o esforço que se faça necessário;
– O propósito diário de estar disposto a viver sua promessa;
– A aceitação dos valores pelos quais se deve cumpri-la (a Lei Escoteira).
Por ser dividida em três partes (veja abaixo), o “sinal de Promessa” que fazemos nesse momento é composto de três dedos erguidos, cada um representando uma parte da Promessa.
* vale para Ramos Sênior e Pioneiro também
OBS.: Os adultos escotistas (voluntários da chefia) fazem essa mesma promessa, acrescentando seu compromisso de servir à União dos Escoteiros do Brasil.
Ao fazer a Promessa Escoteira, cada criança, jovem ou adulto está expressando sua vontade de entrar para a Fraternidade Escoteira Mundial e adotar uma postura de serviço, crescimento pessoal e contribuição para a comunidade, e isso é feito somente após algum tempo vivenciando atividades juntamente com o Grupo, em uma cerimônia especial da qual participam todos os membros, para dar as boas vindas ao novo irmão ou irmã de lenço.
A Promessa Escoteira é um compromisso e uma escolha totalmente pessoal. Não se pode prometer algo em que não se acredita. Por isso, cada um(a) é incentivado(a) a refletir sobre o significado de suas palavras e dos valores que representam, antes de realizar sua promessa. Cada pessoa é então incentivada a se esforçar para vivê-los em sua vida diária, não só durante as atividades com o Grupo. Por conta disso, também, só podemos trabalhar com jovens que têm o desejo próprio de participar dessa maneira.
Apesar de, principalmente nas faixas mais jovens, como Lobinhos, ser importante o incentivo dos pais à participação inicial nas atividades (e a alguma persistência de frequência para poder explorar as possibilidades que a vida no Grupo oferece), NUNCA recomendamos – nem mesmo concordamos – que crianças entrem para o Movimento ou sigam em atividade de maneira obrigada pela família. Isso é absolutamente contrário à essência da Promessa e do Método Escoteiro. Sabemos que muitos pais e mães têm a vontade de que seus filhos e filhas virem Escoteiros por conta do contato social, da vida em grupo e junto à natureza (e para que passem um tempo longe das telas também), e tudo isso é ótimo realmente, porém acima de tudo deve ser guiado pela opção do jovem participante em aderir a essas atividades, de maneira alguma sendo imposto.
A Lei Escoteira e a Lei do Lobinho